Coleta Seletiva Solidária chega ao Fórum de Araguatins e amplia esforços em prol da sustentabilidade no Judiciário tocantinense

Coleta Seletiva Solidária chega ao Fórum de Araguatins e amplia esforços em prol da sustentabilidade no Judiciário tocantinense

Os resíduos produzidos no Fórum de Araguatins, no extremo norte do Estado, que antes iam parar no aterro da cidade, agora serão destinados à reciclagem. O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), por meio da Coordenadoria de Gestão Socioambiental e Responsabilidade Social (Cogersa), lançou na tarde desta segunda-feira (23/1), o projeto Coleta Seletiva Solidária na comarca, com a presença do presidente do Tribunal, desembargador João Rigo Guimarães, magistrados, diretores do TJTO e servidores.

A presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário, desembargadora Ângela Prudente, destacou que a gestão de resíduos contribui para a preservação e a defesa do meio ambiente, o desenvolvimento econômico sustentável, o fomento da responsabilidade econômica, social e ambiental e a própria qualidade de vida no ambiente de trabalho, além de impactar significativamente nos índices para obtenção do Prêmio CNJ de Qualidade.

O projeto foi iniciado na sede do TJTO e depois implantado nos fóruns de Palmas, Araguaína, Gurupi, Porto Nacional, Paraíso do Tocantins, Alvorada e agora Araguatins, a primeira comarca da região do Bico do Papagaio a receber a ação.

“Muito além de uma boa prática sustentável, o Projeto Coleta Seletiva Solidária é um instrumento de responsabilidade social, na medida em que, além de ecologicamente correto, possibilita a inclusão social de uma parcela significativa da população, a exemplo dos catadores de resíduos e as respectivas cooperativas”, disse a desembargadora, explicando que o projeto atua desde a parte de conscientização, educando sobre a necessidade da destinação correta para os resíduos e buscando mobilizar e integrar magistrados e servidores, terceirizados e demais colaboradores para a adoção de práticas sustentáveis e o combate a todas as formas de degradação ambiental.

Na oportunidade, a presidente da Comissão Gestora do PLS do Judiciário do Tocantins convidou todos os magistrados, servidores e colaboradores a integrarem o projeto e se tornarem multiplicadores desta ação em prol de um meio ambiente equilibrado para a presente e futura gerações. “Conclamo a cada um que participe efetivamente e contribua com a ação. Temos que dar a nossa contribuição para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos, transformando a nossa realidade em um futuro cheio de possibilidades”, ressaltou a desembargadora, registrando o apoio incondicional do presidente do TJTO, desembargador João Rigo Guimarães, ao projeto.

A diretora do Fórum de Araguatins, juíza Nely Alves Da Cruz, parabenizou o TJTO pelo projeto e disse que ela e servidores da comarca têm o hábito de fazer a separação de resíduos para a reciclagem. 

Gerenciamento de recursos

O projeto de Coleta Seletiva Solidária pretende melhorar o gerenciamento de recursos financeiros e materiais, bem como promover a inclusão social e a geração de renda e emprego, uma vez que os resíduos serão destinados a cooperativa de catadores cadastrada na cidade.

A ação atende a determinação contida na Resolução CNJ nº 400/2021 e no Plano de Logística Sustentável do Poder Judiciário do Tocantins, que prevê a destinação adequada de todos os tipos de resíduos produzidos com a implantação da coleta seletiva solidária.

Contribuição individual e coletiva

Para a servidora da Cogersa, Leila Jardim, o sucesso do projeto depende da participação de todos, cada um fazendo a sua contribuição individual e coletiva. “Além de maior qualidade de vida no ambiente de trabalho, o projeto proporcionará outros benefícios, sendo que o maior beneficiado é o meio ambiente”, disse a servidora, que na ocasião falou sobre o projeto e a gestão de resíduos para servidores e magistrados da comarca.

Resíduos gerados

Os principais resíduos gerados pelo Poder Judiciário tocantinense são: papel; papelão; isopor; copos plásticos; garrafas pet; alumínio; plásticos; vidro; borra de café; carpetes; banners; pneus; óleo lubrificante; tintas; resíduos de saúde; CD’s; toners e outros suprimentos de informática; embalagens de produtos de limpeza (esponja, tecidos, borracha etc.); latas de spray e aerossol; resíduos eletroeletrônicos; e resíduos de construção e reforma.

 

Texto: Neuracy Viana

Fotos: Elias Oliveira

Comunicação TJTO

2021 | Costa Martins Advogados

Desenvolvido por: Landin